UCA , acontece....
Prof. Gizélia
Bertoldo Maciel¹
Foto 01: Prof. Gizélia(amarelo) e Prof. Saionara Santos |
O Seminário UCA ocorreu nos dias 04 e
05/04 no Instituto Anísio Teixeira em Salvador e teve como objetivo avaliar o
processo formativo e de implantação do UCA em nosso estado. Nove das dez
escolas contempladas com o projeto se fizeram
presentes.
Na abertura do evento foi exibido o vídeo Use TIC & tudo, produzido pela Faculdade de Educação - FACED da UFBA e está disponível em http://www.youtube.com/watch?v=bnBiucD11Q8.
Na abertura do evento foi exibido o vídeo Use TIC & tudo, produzido pela Faculdade de Educação - FACED da UFBA e está disponível em http://www.youtube.com/watch?v=bnBiucD11Q8.
Estavam presentes no evento o professor
Nelson Pretto, Maria Helena Bonilla, Marco Silva, representante do MEC,
professores e alunos das diversas escolas UCA/BA, professores dos NTE,
bolsistas da UFBA, representantes do IAT e outros convidados.
Os dois dias de Seminário fora bastante proveitoso sendo mostrados os avanços e as dificuldades ao longo deste 02 anos de trabalho do Projeto UCA - Prouca.
A infra estrutura básica deixou a desejar e muito enfatizou-se a respeito das dificuldade referentes a internet já que em algumas escolas não conseguiram utilizar a rede, outras apesar de a utilizarem, não supria as necessidades básicas, pois a velocidade estava aquém da necessária. A falta de segurança foi outro entrave, inclusive muitos UCA foram roubadas na Escola Municipal Maria Antonieta Alfarano, localizada em Salvador. A configuração do notebook também não era das melhores, limitando ainda mais sua utilização.
Algumas dificuldades no processo formativo também foi salientado, referente ao Ambiente virtual de aprendizagem do MEC como exemplo: o e-proinfo por possui uma interface não muito amigável, dificultando assim para o professor, que por ora é visto como imigrante digital, a sua utilização.
Convém também salientar que muito se produziu ao longo deste projeto: alunos e professores tiveram a oportunidade de se familiarizar com o computador: como a internet, aprendendo a utilizar estes recursos no cotidiano, melhorando assim seu relacionamento com as tecnologias. Projetos foram implementados nas diversas escolas tendo as peculiaridades do local contempladas, resgatando as identidades e promovendo o sentimento de pertencimento muitas vezes rejeitado pela comunidade.
Salientamos que a formação Prouca tinha como objetivo o uso da tecnologia como estruturante da educação para patrocinar uma mudança metodológica na melhoria do processo ensino e aprendizagem. Acreditamos que ainda a longo prazo, conseguiremos elucidar essa tal sonhada mudança. Entretanto os primeiros passos foram dados e a caminhada continua.
A continuação do projeto a partir de agora está por conta das prefeituras e do estado que decidirão pela compra ou não dos notebooks paras suas escolas.
Quanto a formação, fica por conta dos
Núcleos de Tecnologia da Educação - NTE com o auxilio do Instituto Anísio
Teixeira e Núcleo de Tecnologia Municipal - NTM, auxiliado pela União Nacional
dos Dirigentes Municipais de Educação - UNDIME. A equipe da Universidade
federal da Bahia não mais fará parte da formação para o uso do UCA, ou seja
a partir de agora a responsabilidade da formação é dos
órgãos do estado e do município.
Parafraseando
Albert Einstein "a mente que se abre a uma nova ideia jamais
voltará ao seu tamanho original", afirmamos que as escolas UCA avançaram
no uso das tecnologias no processo educativo e por isso está alguns passos a
frente de outras escolas que não tiveram esta oportunidade.
Os dois dias de Seminário fora bastante proveitoso sendo mostrados os avanços e as dificuldades ao longo deste 02 anos de trabalho do Projeto UCA - Prouca.
A infra estrutura básica deixou a desejar e muito enfatizou-se a respeito das dificuldade referentes a internet já que em algumas escolas não conseguiram utilizar a rede, outras apesar de a utilizarem, não supria as necessidades básicas, pois a velocidade estava aquém da necessária. A falta de segurança foi outro entrave, inclusive muitos UCA foram roubadas na Escola Municipal Maria Antonieta Alfarano, localizada em Salvador. A configuração do notebook também não era das melhores, limitando ainda mais sua utilização.
Algumas dificuldades no processo formativo também foi salientado, referente ao Ambiente virtual de aprendizagem do MEC como exemplo: o e-proinfo por possui uma interface não muito amigável, dificultando assim para o professor, que por ora é visto como imigrante digital, a sua utilização.
Convém também salientar que muito se produziu ao longo deste projeto: alunos e professores tiveram a oportunidade de se familiarizar com o computador: como a internet, aprendendo a utilizar estes recursos no cotidiano, melhorando assim seu relacionamento com as tecnologias. Projetos foram implementados nas diversas escolas tendo as peculiaridades do local contempladas, resgatando as identidades e promovendo o sentimento de pertencimento muitas vezes rejeitado pela comunidade.
Salientamos que a formação Prouca tinha como objetivo o uso da tecnologia como estruturante da educação para patrocinar uma mudança metodológica na melhoria do processo ensino e aprendizagem. Acreditamos que ainda a longo prazo, conseguiremos elucidar essa tal sonhada mudança. Entretanto os primeiros passos foram dados e a caminhada continua.
A continuação do projeto a partir de agora está por conta das prefeituras e do estado que decidirão pela compra ou não dos notebooks paras suas escolas.
Assim, convém
pois aproveitar as chamas lançadas pelo projeto abrindo espaços para
metodologias ativas e inovadoras.
O professor
Nelson Pretto, provocador como sempre, enfatizou que devemos "esvaziar de
pedagogia a tecnologia e encher de comunicação". Quanto aos tablets, acredita que o professor, imigrante
digital, deve BRINCAR com os mesmos se apropriando da tecnologia e de
suas possibilidades para só depois incorporar na sua prática docente. Ainda na
visão de Nelson "o professor deve ser ativista e com um
jeito Hacker de ser", isto é ele deve participar
ativamente das políticas públicas, debatendo, pesquisando e atuando do local
até o global.
O
professor Marco Santos salientou que ainda estamos no audiovisual e que
precisamos nos jogar na Cibercultura, alertando com isso que ainda estamos por
nos apropriar desse espaço colossal que é a internet para nos inserir nas
discussões e nos diversos espaços promovendo a humanização do ser humano.
A rede
formada pela internet é composta por pessoas que uma vez apropriadas de suas
vantagens podem e devem promover espaços mais democráticos, tolerantes e a
escola como a família pode atuar para que o desenvolvimento das potencialidades
do homem/mulher venham a tona através desta rede que pode
construir/desconstruir. E vamos caminhado... rsrs
(1) Professora do
Núcleo de Tecnologia Educacional – NTE05/ Itabuna-BA